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Gravidez de baixo risco

Todas as grávidas são diferentes, não existindo duas gravidezes iguais, ainda que a grávida seja a mesma. A maneira como é vivida a gravidez varia consoante o momento da vida da grávida e as suas expectativas para a gravidez e o bebé. Contudo existem outros fatores que podem influenciar esta experiência única.

O seu médico irá avaliar um conjunto de fatores através de consultas, análises e exames logo na consulta pré-concecional para determinar o risco associado à sua gravidez. Esta avaliação irá ajudá-la a prevenir eventuais problemas durante a gravidez e usufruir da sua gravidez com maior tranquilidade.

O esquema de vigilância na gravidez, composto por um conjunto de exames e consultas que deverá realizar ao longo dos nove meses, varia consoante o risco associado a cada gravidez. Numa gravidez de baixo risco, ou seja, em que não seja possível identificar nenhum problema ou patologia associados a morbilidade materna, fetal e/ou neonatal, é possível definir um esquema comum de vigilância onde as consultas e exames são realizadas aproximadamente na mesma altura por todas as grávidas.

Caso seja encontrada alguma patologia ou fator de risco que poderá originar eventuais complicações, o seu médico deverá adaptar o esquema de consultas ou exames à situação particular em que se encontra, podendo, em caso de necessidade, reencaminhá-la para o hospital de referência. Como o risco não é um elemento estático durante a gravidez, deverá ser avaliado em todas as consultas, adaptando-se o esquema de vigilância de acordo com as necessidades da grávida.

Quais os principais fatores de risco?

O seu médico irá analisar diversos fatores para calcular o risco associado à sua gravidez, tais como:

  • Idade materna, sendo considerado de maior riscos idades próximas aos extremos reprodutivos (menor ou igual a 17 anos e superior a 40).
  • Paridade (número de partos anteriores).
  • História obstétrica anterior, se existe história de abortos recorrentes, de infertilidade, se em gravidezes anteriores ocorreu hemorragia pós-parto, o recém-nascido tinha peso igual ou superior a 4000g, teve pré-eclampsia, realizou uma cesariana anteriormente, numa gravidez anterior ocorreu morte fetal ou neonatal ou se o trabalho de parto anterior foi prolongado ou difícil.
  • Historial clínico da grávida, será tida em conta qualquer doença crónica, cardíaca, renal da mãe, se já realizou alguma cirurgia ginecológica anteriormente ou se a futura mãe sofre de diabetes ou diabetes gestacional.
  • Gravidez atual, se ocorreram hemorragias, se a grávida tem anemia, se a gravidez ultrapassa as 42 semanas, se tem hipertensão se houve rotura prematura das membranas, se existe algum atraso no desenvolvimento fetal, se o seu bebé se encontra em apresentação pélvica ou se existe risco de isoimunização Rh.
    Com base na análise destes fatores o seu médico irá determinar o risco associado à sua gestação e adequará o esquema de consultas às suas necessidades. A gravidez é uma fase que poderá provocar alguma ansiedade nas futuras mães, sobretudo nas de primeira viagem, por isso o mais importante é sentir-se tranquila e confiante que tem ao seu lado profissionais competentes que estão preparados para a ajudar em todas as ocasiões.

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