É perfeitamente natural que depois do parto se sinta feliz mas também assustada, com tudo o que exige ter um bebé e cuidar dele. Mas quando o stress e por vezes a ansiedade começam a fugir ao seu controlo e a tomar proporções mais sérias, ao ponto de pôr em causa o seu bem estar, então é altura de pedir ajuda.
No período pós-parto com as mudanças hormonais que têm lugar no seu corpo, com a adaptação à nova rotina nos cuidados do bebé e com as exigências da maternidade a fazerem-se sentir, não há quem não se sinta abalada ou assustada com tudo o que está a acontecer. O seu estado emocional no pós-parto é volátil e é normal que assim seja, pois vai precisar de tempo para recuperar física e psicologicamente de todas as alterações que a gravidez produziu no seu corpo.
Neste período já de si tão complicado muitas mães deparam-se com o aparecimento de uma ansiedade, que ultrapassa o que podemos descrever como normal a uma mãe recente com um bebé recém-nascido. Menos conhecida que a depressão pós-parto e por vezes apontada como parte da mesma doença, esta ansiedade pós-parto é marcada pela incapacidade de ter uma vida funcional ou de sequer desfrutar deste período com um novo bebé.
Os sintomas nestes casos podem incluir longos períodos de insónias, nós no estômago e um medo aterrador e incapacitante de que algo de errado se vá passar. A mãe pode dar por si a verificar se o bebé está a dormir algumas 10 ou 12 vezes por noite, ou dar por si com medo de subir escadas com o bebé ao colo com medo de deixá-lo cair.
Esta ansiedade pós-parto pode manifestar-se com sintomas físicos ou enquanto fantasias catastróficas ou receios sem explicação aparente, podendo surgir ao longo do primeiro ano de vida do bebé recém-nascido.
Obviamente todas as mães se preocupam com o seu bebé, mas este tipo de ansiedade que descrevemos vai muito para além da “normal” preocupação. Um dos fatores de risco apontados para o desenvolver destes sintomas é o aparecimento de ansiedade extrema durante a gravidez, sendo de considerar também a influência das hormonas durante o período de amamentação.
Estas características juntamente com as circunstâncias que envolvem a mãe, como tentar ser a “mãe perfeita” e fazer tudo bem, colocam imensa pressão sobre as mães recentes.
Especialmente se tivermos em conta que ter um bebé recém-nascido é tudo menos perfeito no sentido em que estamos ainda a aprender imensa coisa, a conhecer o nosso bebé e é uma altura stressante onde a desarrumação e as noites mal dormidas são uma constante.
Se reconhece algum destes sintomas que descrevemos, lembre-se que não está sozinha, que há mais mães que passam por isso e procure partilhar sem receios o que a aflige.
Tenha em conta que deve, para seu bem e para bem do seu bebé, falar com o seu médico. Explique-lhe claramente os seus receios, descreva pormenorizadamente a sua ansiedade, e de que forma ela se manifesta. Se o seu médico sugerir medicação ou terapia, siga à risca as indicações médicas e dê-lhe tempo para começar a sentir melhorias.
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