Existem vacinas que devem ser administradas - salvo raras excepções - a todas as crianças; outras são recomendadas apenas para alguns grupos de risco. Em baixo, encontrará uma lista das doenças infecciosas mais importantes e respectivas vacinas.
Os bebés cujas mães são portadoras do vírus da hepatite B (analisado durante a gravidez) têm de levar esta vacina imediatamente após o nascimento, para ficarem protegidos contra a perigosa infecção do fígado que pode ser desencadeada por este vírus.
A difteria é uma doença que pode ser fatal, pois forma depósitos na zona da laringe que podem levar à asfixia. As toxinas libertadas pelo metabolismo das bactérias da difteria podem causar graves danos na musculatura do coração. A vacina é por norma dada aos bebés numa combinação tripla, a par das vacinas contra a tosse convulsa e o tétano (DTP).
A tosse convulsa, sobretudo durante o primeiro ano de vida, pode ser fatal. É ainda perigosa porque, frequentemente, os bebés não desenvolvem a tosse típica. Para além da temida paragem respiratória, são de considerar as não raras complicações ao nível das lesões cerebrais e graves infecções pulmonares. Esta doença manifesta-se por surtos. Após um período de incubação de 7 a 14 dias, caracterizado pelos banais sintomas de constipação e tosse, esta transforma-se no típico ataque de tosse forte/catarro. É, por assim dizer, uma "tosse cavernosa" e, ao tossir, as crianças põem a língua fora da boca, ficam azuis, e quase não têm tempo de inspirar. Quando conseguem inspirar, produzem um assobio sonoro. Muitas vezes, chegam ao ponto de ter vómitos. Uma das suas características são os ataques nocturnos. Após 1 a 2 semanas, os sintomas começam a desaparecer. A duração normal desta doença situa-se em seis semanas.
Devido ao seu início atípico, o tratamento medicamentoso é muitas vezes introduzido demasiado tarde. Mesmo quando se inicia o tratamento atempadamente, os resultados são insatisfatórios. As novas vacinas são melhor toleradas. Esta vacina é dada aos bebés numa combinação tripla, a par das vacinas contra a difteria e o tétano (DTP).
O tétano é uma doença infecciosa aguda grave, provocada pelas bactérias do tétano. Mesmo as feridas mais pequenas (por exemplo, feridas feitas por atrito em qualquer superfície, com lascas de madeira ou com pregos ferrugentos) podem ser a porta de entrada para estas bactérias. Provoca espasmos musculares fortes, os quais podem também atingir a musculatura respiratória, com o consequente risco de asfixia.
Este agente patogénico causa muitas das infecções das vias respiratórias superiores e é bastante comum. Tem a particularidade de constituir uma espécie de cápsula que o protege contra a medicação. São sobretudo as crianças com menos de 5 anos de idade que correm perigo, pois o seu sistema imunitário ainda não atingiu o grau de maturidade que lhe permite criar suficientes anticorpos próprios para combater o bacilo.
Para além das infecções pulmonares, são também muito temidas as laringites e as meningites, que se desenvolvem muito rapidamente.
A vacina é bem tolerada, inofensiva e altamente eficaz. Regra geral, esta vacina é dada aos bebés na mesma altura da vacina tríplice DTP.
Antigamente, a paralisia infantil era uma doença muito vulgar. Hoje em dia foi praticamente erradicada graças à introdução da vacina (via oral). Devido ao facto de muitas vezes na idade adulta não se fazer o reforço desta vacina, de vez em quando surge um ou outro caso de poliomielite.
Esta doença causa paralisia muscular, que também pode afectar os músculos respiratórios, e não é raro ficarem sequelas para toda a vida.
Consoante os casos, a vacina é administrada aos bebés por via oral, por altura da primeira dose da vacina tríplice.
O sarampo é uma infecção viral perigosa, contra a qual os recém-nascidos têm protecção, no caso de a mãe ter tido sarampo ou estar vacinada, mas apenas durante um curto período de tempo. Os primeiros indícios da doença surgem entre 10 a 14 dias após o contágio: corrimento nasal ininterrupto, vermelhidão dos olhos, tosse ocasional e uma ligeirasubida da temperatura. Por vezes são visíveis uns pequenos pontos brancos (Koplik) nas mucosas da boca. Ao terceiro dia da doença, a temperatura normaliza, para no quarto dia tornar a subir para valores acima dos 40°C. Ao mesmo tempo, atrás das orelhas, surge uma erupção cutânea, que nos dias seguintes se estende ao corpo inteiro. Quando alcança as pernas, começa a diminuir na zona da cabeça. As crianças ficam sensíveis à luz, têm uma tosse angustiante e sentem-se bastante mal.
A vacina é administrada numa combinação tripla, a par da vacina contra a rubéola e a papeira (parotidite).
14 a 21 dias após o contágio, as crianças adoecem com uma erupção cutânea no corpo todo. A temperatura aumenta pouco; esporadicamente, surgem dores nos membros; o pescoço apresenta os típicos inchaços dos gânglios linfáticos.
Tanto as raparigas como os rapazes recebem esta vacina tríplice, também contra o sarampo e a papeira.
Sensivelmente 14 dias após o contágio, as crianças adoecem com febre e inchaços dolorosos nas parótidas (glândulas salivares). Não raramente, a seguir é afectado o pâncreas. A doença pode ainda complicar-se, com infecções do ouvido médio e o perigo de surdez permanente, bem como com o desenvolvimento de meningite viral. As crianças recebem a vacina numa combinação tripla, a par da vacina contra o sarampo e a rubéola.
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